terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

“A Odebrecht é craque em se entender bem com a esquerda e com a direita”




Agora, Venezuela, Colômbia, Argentina, México, República Dominicana e Peru entraram na mira das investigações das autoridades internacionais. E, pela primeira vez, um ex-executivo do alto escalão da empresa e um dos delatores da Lava Jato admitiu o esquema no exterior. Ao EL PAÍS, disse, com exclusividade, que a companhia se aliava a empresas locais para operar os esquemas de cartel e propina que realizou por anos dentro do Brasil. Essas parcerias permitiam à empreiteira brasileira ter relações privilegiadas com Governos de todas as tendências políticas. "A Odebrecht é craque em se dar bem com a esquerda e com a direita", disse o ex-executivo.
"Você não entra em um país sozinho", afirmou, ao contar sobre as parcerias da Odebrecht com as estrangeiras. Em cada país, a construtora  buscou parceiros e sócios para que abrissem as portas da política local. A história, embora tenha vindo à tona só agora, começou há mais de duas décadas. “Na Argentina, por exemplo, nos associamos à Benito Roggio”, disse ele. “Isso faz mais de 20 anos”, afirmou, durante um almoço com a reportagem.

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