Agora, Venezuela, Colômbia, Argentina, México, República Dominicana e Peru entraram na mira das investigações das autoridades internacionais. E, pela primeira vez, um ex-executivo do alto escalão da empresa e um dos delatores da Lava Jato
admitiu o esquema no exterior. Ao EL PAÍS, disse, com exclusividade,
que a companhia se aliava a empresas locais para operar os esquemas de
cartel e propina que realizou por anos dentro do Brasil. Essas parcerias
permitiam à empreiteira brasileira ter relações privilegiadas com
Governos de todas as tendências políticas. "A Odebrecht é craque em se
dar bem com a esquerda e com a direita", disse o ex-executivo.
"Você não entra em um país sozinho",
afirmou, ao contar sobre as parcerias da Odebrecht com as estrangeiras.
Em cada país, a construtora buscou parceiros e sócios para que
abrissem as portas da política local. A história, embora tenha vindo à
tona só agora, começou há mais de duas décadas. “Na Argentina, por
exemplo, nos associamos à Benito Roggio”, disse ele. “Isso faz mais de 20 anos”, afirmou, durante um almoço com a reportagem.
Mais no LInk: ANGU DE CAROÇO... TODOS PODRES