terça-feira, 3 de julho de 2012

Árvores




Árvores solitárias!
Enfileiradas no caminho da vida.
Esplêndidas !
Ao reflexo das cores 
como flocos de esperanças
num Outono sem fim.
O tempo as respeita
Intactas no vórtice das épocas
Guardiãs da correnteza do rio
que as afaga e alimenta,
Águas, Ventos e sonhos.
Esbeltas, altas, veneráveis senhoras,
dignas, não são mais jovens
me infundem nobres sentimentos
Quando minha alma sofre
Vou até elas
Ali,fim de tarde
sua presença devolve o sentido da vida
Sento aos seus pés
Recosto minha cabeça
meus pensamentos voam longe
… sou feliz!

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