sábado, 25 de setembro de 2010

BIENAL 2010 : Arte :?

Vivemos tempos medonhos, esquisitos.
Onde até os anjos desterrados observam com medo de se manifestar.
Aqui estamos encurralados entre demagogos e aproveitadores.
Mas existe agora uma categoria mais perigosa a dos iconoclastas perversos.
Que pretendem chamar de "arte" a projeção de sua frustação e despeito.
Na bienal de 2010 temos desde abutres até alegoria ao asasinato...
Como se isto fosse a mais brilhante expressão do talento plastico.
Meus Senhores, Minhas Senhoras...
Estamos assistindo a manisfetação de imbecilidade na sua mais refinada e brutal expressão.
Aqueles que estão exauridos do "Dom" do verdadeiro artista.
Aqueles que nos querem enganar com os restos de suas mentes empobrecidas.
A Arte não pode ser transformada em "latrina" dos pseudos intelectuais.
A sociedade não pode ser obrigada a engolir o vomito social de alguns.

A maioria fica silenciosa, com medo de falar o que pensa.
Não é meu caso.
Lamento profundamente os fatos decadentes da Bienal.
De um acontecimento artistico e intelectual
para vitrine promocional a todo custo de alguns !

2 comentários:

Anônimo disse...

Olhe... talvez meu comentário de agora seja a porção "opinião do diabo": o desenho está tecnicamente bom. Aliás, muito bom.
A proposta de triptico político foi interessante.
O conceito de "morte a velha política" me agrada.
Obviamente o artista levou para o lado do choque, mas Duchamps já fez isso...

Depois de anos, essa é uma Bienal que me deixa curiosa. É a volta da valorização da técnica. O questionamento a arte moderna, à indefinição...

Unknown disse...

Olá, tia!
Não vejo da mesma forma as propostas apresentadas nesta Bienal. Podem não ser a expressão mais lírica do mundo, mas são com certeza uma tentativa de entendê-lo, de fazê-lo objeto plástico.
Além disso, há tempos a arte foi separada do belo ou do sentimental. A tal frustração social poderia ser, por que não?, tema de arte.
Claro que não ignoro a existência de um bom tanto de charlatões. Mas ainda assim há uma grande dose de experimentação em tudo isso. E a Arte deveria ser justamente isso, um eterno experimentar...